Contribuição da microscopia confocal in vivo para o diagnóstico e follow-up de neoplasias conjuntivais intraepiteliais

Objectivo: Analisar o contributo da microscopia confocal in vivo para o diagnóstico e follow- -up de neoplasias conjuntivais intraepiteliais. Métodos: Avaliámos 5 doentes com neoplasia conjuntival intraepitelial unilateral com o Hei- delberg Retina Tomograph II, Rostock Cornea Module. Três doent...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Vieira, Luísa (author)
Other Authors: Martins, Manuela (author), Santos, Arnaldo (author), Anjos, Rita (author), Maduro, Vitor (author)
Format: article
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.48560/rspo.6272
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6272
Description
Summary:Objectivo: Analisar o contributo da microscopia confocal in vivo para o diagnóstico e follow- -up de neoplasias conjuntivais intraepiteliais. Métodos: Avaliámos 5 doentes com neoplasia conjuntival intraepitelial unilateral com o Hei- delberg Retina Tomograph II, Rostock Cornea Module. Três doentes foram submetidos a ex- cisão com crioterapia adjuvante, um doente a excisão com crioterapia adjuvante e ciclos de IFN-ɑ2b e um doente a excisão simples e ciclos de IFN-ɑ2b. As imagens de microscopia con- focal foram comparadas com a histologia das mesmas lesões. O follow-up clínico, através de fotografias do segmento anterior, foi comparado com os achados da microscopia confocal. Resultados: Três dos doentes foram identificados histologicamente como neoplasia intraepite- lial de alto grau e dois como carcinoma in situ. As características histológicas descritas correla- cionam-se bem com as visíveis à microscopia confocal: alteração da estrutura do epitélio com acantose, disqueratose, pleomorfismo celular, aumento da refletibilidade celular e nuclear, com relação núcleo/citoplasma aumentada e por vezes binucleação. A lesão é bem delimitada e os plexos nervosos sob a lesão não são visíveis. A microscopia confocal identificou 1 recidiva e demonstrou-se útil na monitorização da resposta ao tratamento. Conclusão: A microscopia confocal in vivo pode ter um papel importante não só no diagnóstico inicial como também na deteção de recivivas e na avaliação da resposta ao tratamento, de uma forma minimamente invasiva.