Programa da pressão arterial da Beira Baixa: estudo PPABB: fase 1

Introdução: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública que tem ganho uma grande expressão em Portugal. Esta patologia constitui um importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e para o enfarte agudo do miocárdio, contribuindo significativamente para o aumento da morbilidade...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Coelho, Patrícia (author)
Other Authors: Rodrigues, Francisco (author), Mira, I.A.C.M. (author), Bernardes, T.J.R. (author), Gomes, A.T.F. (author), Silva, D.R.F. (author), Simões, C.C. (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.11/7384
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/7384
Description
Summary:Introdução: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública que tem ganho uma grande expressão em Portugal. Esta patologia constitui um importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e para o enfarte agudo do miocárdio, contribuindo significativamente para o aumento da morbilidade e mortalidade associado às patologias cerebrocardiovasculares. Objetivo: Determinar a prevalência de hipertensão arterial na população adulta da Beira Baixa e sua relação com os fatores de risco cerebrocardiovasculares. Materiais e métodos: Estudo do tipo transversal, analítico e observacional. A recolha da amostra decorreu em todos os concelhos da região da Beira Baixa com o objetivo de identificar a prevalência de hipertensão arterial nessas populações. Os dados foram recolhidos entre os anos de 2010 e 2014, perfazendo um total da amostra de 11316 indivíduos, dos quais 55,6% são do sexo feminino (n=6292) e 44,4% do masculino (n=5024). Resultados: A prevalência de hipertensão arterial encontrada foi de 52,55%, com maior prevalência no sexo masculino (53,2%) em relação ao feminino (52,0%). Obteve-se uma prevalência de hipertensão arterial medicada de 37,7%, em que 50,34% apresentaram valores de pressão arterial controlados. Ao analisar os dados percebeu-se que a prevalência de hipertensão arterial de “novo” foi de 25,0%. Quando estudados os fatores de risco associados constatou-se que os mais prevalentes foram o sedentarismo (75,9%), a presença de história familiar de hipertensão arterial (54,1%) e a hipercolesterolémia (41,0%). Conclusão: Os resultados mostram uma elevada prevalência de hipertensão arterial na Beira Baixa e ainda que quase metade dos indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial não têm os valores de pressão arterial controlados.