| Summary: | A reorganização do papel do Estado no espaço social permite constatar que ele modifica a paisagem dos grupos voluntários e os envolve numa lógica de instituicionalização. Estes adoptam então a forma de um sistema mais hierárquico (contratação de profissionais, especialização dos actores, tendência à oficialização, etc.). No horizonte desta paisagem do voluntariado em mutação, pontifica a necessidade de proceder a uma resenha das repercussões que pode gerar a revalorização do papel socio-político da gratuitidade no Quebeque. Esta reflexão propõe, portanto, salientar as implicações teóricas e práticas da "viragem" comunitária do Estado relativamente aos grupos de voluntários que operam no domínio da saúde e dos serviços sociais. Mais precisamente, ela apresenta o ponto de vista dos dirigentes destes grupos sobre a acentuação da tendência que os confina cada vez mais a um papel de prestadores de serviços.
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