| Summary: | O presente relatório de estágio foi elaborado tendo em vista a conclusão do Mestrado em Futebol – da Formação a Alta Competição, na Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no qual é descrito todas as funções de treinador-estagiário executadas no decorrer da época desportiva 2021/2022, na equipa sénior do Sport Comércio e Salgueiros. Ao ingressar nesta equipa técnica, já formada, as funções de treinador-estagiário passaram por ser o responsável pelo treino individual e de prevenção de lesões, sendo o membro da equipa técnica que comunicava diretamente com os fisioterapeutas, colaborador ativo na planificação da unidade de treino, liderando a parte preparatória e ativação no dia de jogo, responsável pela observação e análise do adversário (individualmente). A equipa principal do Sport Comércio e Salgueiros competiu no Campeonato de Portugal 2021/2022, prova organizada pela Federação Portuguesa de Futebol atingindo a 2ª Fase que ditava a subida de divisão. A equipa alcançou o 5º Lugar, não conseguindo desta forma obter o principal objetivo, que era o da subida à Liga 3, contudo, e apesar do objetivo de rendimento não ter sido alcançado, a equipa conseguiu grandes feitos esta temporada, tais como: ter conquistado o 1º Lugar na 1ª Fase do Campeonato, ter 14 jogos consecutivos sem perder e uma série de 8 jogos consecutivos a vencer. Adjacente a estas conquistas, e uma das principiais missões do clube, três jogadores formados localmente fizerem a estreia pela equipa principal do clube. Este relatório apresenta ainda um estudo técnico-científico que analisou a incidência de lesões nos músculos posteriores da coxa dos atletas desta equipa, durante a época desportiva 2021/2022. A avaliação da lesão foi coadjuvada por um fisioterapeuta, seguindo as recomendações do “Consensus Statement on Injury Definitions and Data Collection Procedures in Studies of Football (Soccer) Injuries”. Através dos resultados obtidos, foi possível verificar que a lesão no músculo estudado teve maior incidência nos jogadores acima dos 30 anos de idade, como também se verificou que este tipo de lesões necessita de um elevado tempo de recuperação.
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