Arquitectura e memória : nas camadas do passado da encosta do Castelo de Lisboa

Ao falarmos de memória no âmbito da arquitectura, é recorrente identificar Memória com Mimesis, ou seja, a cópia de modelos passados. Mas quando me refiro à memória como instrumento imprescindível para a arquitectura refiro-me à Mnemosine e não à Mimesis. Decerto que se as raízes da arquitectura da...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Viegas, Inês Duarte, 1987- (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/109
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/109
Descrição
Resumo:Ao falarmos de memória no âmbito da arquitectura, é recorrente identificar Memória com Mimesis, ou seja, a cópia de modelos passados. Mas quando me refiro à memória como instrumento imprescindível para a arquitectura refiro-me à Mnemosine e não à Mimesis. Decerto que se as raízes da arquitectura da cidade são reveladas no passado, através da memória, também o futuro da arquitectura carece da memória, num sentido operativo, inspirador e transformador. Neste sentido, toma-se a cidade de Lisboa como ponto de partida para uma reflexão que incide sobre a leitura diacrónica e sincrónica da cidade, consciente de que a cidade se constrói no tempo e no espaço, por e para o Homem que a habita. Revela-se o passado, na perscrutação das camadas da cidade. Toma-se a memória como meio de operar no presente, e revelam-se as permanências da cidade: pedaços de memória viva que tornam o que é história em memória. E numa perspectiva de reconhecer corpo e alma, na sua existência metafísica, revela-se a identidade, que permite ao arquitecto uma obra de memórias reveladas. (Inês Duarte Viegas)