As crenças dos profissionais das forças de segurança sobre a violência doméstica

RESUMO A violência doméstica é uma conduta que assume todas as formas de abuso que acontecem nas relações entre os indivíduos da família e um fenómeno transversal a toda a sociedade, na qual cada vez mais os Profissionais das Forças de Segurança (PFS) têm um papel fundamental no auxílio às vítimas e...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernandes, José Afonso Guerra (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.19/2266
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2266
Descrição
Resumo:RESUMO A violência doméstica é uma conduta que assume todas as formas de abuso que acontecem nas relações entre os indivíduos da família e um fenómeno transversal a toda a sociedade, na qual cada vez mais os Profissionais das Forças de Segurança (PFS) têm um papel fundamental no auxílio às vítimas e prevenção neste tipo de crime. Os estereótipos, crenças e mitos sobre a violência enraizados na sociedade contemporânea, são geralmente falsos, mas são amplamente persistentes, servindo para minimizar, negar ou justificar a agressão pelo perpetuador. Refletir, analisar e desmitificar as crenças é fundamental, para se compreenderem os preconceitos e as atitudes presentes na sociedade, perante o crime de violência doméstica. Sendo os PFS uma peça basilar no mecanismo da violência e como pessoas da sociedade, também possuem atitudes e crenças como os demais. Perante esta ambivalência é pertinente conhecer as suas crenças sobre o crime de violência doméstica. É finalidade deste projeto conhecer as crenças da Violência Doméstica e as dificuldades sentidas pelas/os PFS, quando encaram com situações desta natureza. Para chegar a esse propósito e avaliar as dificuldades, utilizámos, dois instrumentos, a saber: um questionário elaborado para o efeito e a Escala de Crenças sobre a Violência Conjugal (ECVC), desenvolvida (Machado, Matos & Gonçalves, 2008). Os resultados da ECVC demonstraram não existir diferenças significativas no score total da escala, quer em todas outras subescala, com exceção da subescala “legitimação da violência pela sua atribuição a causas externas”, nos sujeitos mais velhos e no sexo masculino.