Quem vigia o vigilante?: entre a vigilância e a privacidade na sociedade em rede

Não negamos a panóplia de oportunidades e benefícios que o desenvolvimento das tecnologias da informação representam para a actual sociedade. Contudo, a mesma noção de liberdade que foi construída em torno das mesmas cairá agora por terra, ao darmos lugar a uma concepção negativa da vigilância ligad...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Andrade, Priscila (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/6321
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/6321
Descrição
Resumo:Não negamos a panóplia de oportunidades e benefícios que o desenvolvimento das tecnologias da informação representam para a actual sociedade. Contudo, a mesma noção de liberdade que foi construída em torno das mesmas cairá agora por terra, ao darmos lugar a uma concepção negativa da vigilância ligada à coerção e dominação do individuo. Assim, propomo-nos a reflectir sobre os moldes de actuação desta mesma vigilância num contexto online e de como esta poderá levantar questões relacionadas com a privacidade e identidade do próprio individuo. Serão analisadas as relações de poder executadas na Sociedade Disciplinar (Michel Foucault), que por sua vez nos permitirão perceber um conjunto de semelhanças e diferenças com a Sociedade de Controlo (Gilles Deleuze) e, desta feita, tentar compreender que relacionamentos de poder integram a actual Sociedade em Rede. Um dos nossos primordiais intuitos passa por demarcar os poderes e contra-poderes de cada um, ao mesmo tempo que concluímos firmemente a ideia de que é responsabilidade principal do individuo a tarefa de vigiar a vigilância.