A voz da diferença : intervenção musicoterapêutica em jovens adultos com deficiência Intelectual

A musicoterapia tem-se assumido, nos últimos anos, como uma terapia eficaz e benéfica, aplicável a qualquer faixa etária e patologia, sobretudo quando inserida num contexto multidisciplinar, que promova a partilha de informação e recursos entre os profissionais de saúde e educadores. A área da defic...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lapa, Ana Maria Neves, 1986- (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/533
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/533
Description
Summary:A musicoterapia tem-se assumido, nos últimos anos, como uma terapia eficaz e benéfica, aplicável a qualquer faixa etária e patologia, sobretudo quando inserida num contexto multidisciplinar, que promova a partilha de informação e recursos entre os profissionais de saúde e educadores. A área da deficiência intelectual não é uma exceção, verificando-se a existência de alguma investigação direcionada para a compreensão do contributo da música enquanto mediadora e promotora da relação terapêutica, nesta população específica. O presente relatório pretende dar a conhecer o estágio de intervenção musicoterapêutica, desenvolvida no centro de actividades ocupacionais (C.A.O.), Espaço da Luz, uma valência da CERCI Lisboa, de carácter não residencial, frequentado por jovens/adultos com deficiência intelectual ligeira e moderada, multideficiência e duplo diagnóstico. O estágio teve a duração de 9 meses, durante os quais se efectuaram 21 sessões com 6 clientes, em contexto grupal, e 18 sessões individuais com 1 cliente. Como forma de avaliar o grau de concretização dos objectivos terapêuticos inicialmente delineados, foram aplicadas, num pré e pós-teste, a escala de qualidade de vida WHOQOL BREF e uma adaptação da escala de comportamento adaptativo (ECA) e foi preenchida uma grelha de observação específica, após cada sessão individual. Os resultados desta intervenção foram, de uma forma geral, positivos, embora as mudanças observadas tenham ocorrido, sobretudo, a nível do próprio setting terapêutico, e não tanto em contexto externo ao mesmo. Considera-se, portanto, a necessidade de dar continuidade ao trabalho desenvolvido.