Florbela espanca: Um exemplo extemporâneo na senda da modernidade

Pretendemos analisar a representação que Florbela Espanca viabiliza do corpo, tendo como leitmotiv os sonetos “Amiga”, “Os versosque te fiz” e "Passeio ao Campo”. Este último soneto referenciado permite-nos estabelecer um paralelismo com o poema “Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio” do...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Severino, Isa (author)
Format: article
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10314/2339
Country:Portugal
Oai:oai:bdigital.ipg.pt:10314/2339
Description
Summary:Pretendemos analisar a representação que Florbela Espanca viabiliza do corpo, tendo como leitmotiv os sonetos “Amiga”, “Os versosque te fiz” e "Passeio ao Campo”. Este último soneto referenciado permite-nos estabelecer um paralelismo com o poema “Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio” do heterónimo pessoano, Ricardo Reis. O diálogo que se estabelece entre as duas composições poéticas ajuda-nos a perceber o papel transgressor que esta mulher poeta exerceu no campo social e também literário. No reconhecimento do papel interventivo assumido por Florbela recorremos aos contributos de Cláudia Pazos Alonso, Isabel de Allegro Magalhães, Joaquim Manuel Magalhães, Maria Lúcia Dal Farra e Nuno Júdice.