Summary: | A inseminação artificial (IA) em pequenos ruminantes-ovlnos e caprinos - continua ainda, apesar de vários esforços, a não constituir uma prática corrente nas explorações portuguesas. A pequena dimensão dos rebanhos e cabradas, com tendência para diminuírem, principalmente no Norte do país, dificuldades na deposição do sémen no corpo do útero (l), na conservação do sémen (2), menores taxas de fertilidade aparente (relativamente à monta natural) (l), necessidade de mão-de-obra especializada, (3) maiores custos, o envelhecimento da população e a falta de interesse por parte dos mais jovens são os principais constrangimentos apontados à difusão da inseminação artificial, nestas espécies. Em Espanha, a inseminação artificial em ovinos e caprinos não surge como uma técnica de eleição para a reprodução em si, mas está fortemente ligada a programas de melhoramento das raças (3). Também em França, apesar do número elevado de inseminações que se realizam, esta prática está normalmente associada a programas de melhoramento das respetivas racãs (4). No entanto, em alguns países como por exemplo o Brasil e a Nova Zelândia, esta técnica atinge uma dimensão muito mais expressiva.
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