Identificação automática de utilizadores com deficiência visual: a base para um serviço de áudio descrição personalizado

Os serviços de áudio descrição (AD) interativos, atualmente existentes, podem ser alvo de um conjunto de melhorias com vista a uma adequação mais eficiente ao contexto dos utilizadores com deficiência visual. Na realidade, as funcionalidades interativas inerentes a estes serviços, suportados por dif...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Rita Alexandra Silva (author)
Outros Autores: Silva, Telmo Eduardo Miranda Castelão da (author), Abreu, Jorge Trinidad Ferraz de (author), Almeida, Ana Margarida Pisco (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/10502
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/10502
Descrição
Resumo:Os serviços de áudio descrição (AD) interativos, atualmente existentes, podem ser alvo de um conjunto de melhorias com vista a uma adequação mais eficiente ao contexto dos utilizadores com deficiência visual. Na realidade, as funcionalidades interativas inerentes a estes serviços, suportados por diferentes plataformas de televisão, centram-se, maioritariamente, na opção de ativação da áudio descrição e de alertas sonoros quando um programa com áudio descrição é iniciado. Contudo, as infraestruturas de distribuição de televisão atuais, desde que complementadas com um canal de retorno e Set-Top Boxes (STB) adequadas, abrem uma janela de oportunidade bastante interessante para a criação de um serviço interativo de áudio descrição que integre funcionalidades avançadas que possam ser, automaticamente, ajustadas às preferências dos utilizadores. É neste contexto que se propõe o desenvolvimento de um serviço interativo de áudio descrição complementado por um sistema de identificação automática do utilizador. Com esta complementaridade, o serviço pode ser dinamicamente ajustado às preferências do utilizador que, de facto, está a ver televisão, invocando, automaticamente, as opções previamente selecionadas nas respetivas configurações. Uma vez que existem diversas formas de implementar um sistema de identificação, realizaram-se um conjunto de entrevistas, no Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto – IOGP, em Lisboa, com o objetivo de determinar o método de identificação mais adequado para utilizadores com deficiência visual. As entrevistas foram realizadas a 20 utentes da consulta de sub-visão. A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que existe uma preferência por dois métodos de identificação, nomeadamente o uso de um cartão RFID e de um leitor de impressões digitais.