Desinventar objetos: a poética de Manoel de Barros e a gramática das exposições museológicas
O artigo aproxima a exposição museológica da poética de Manoel de Barros (1916-2014), escritor brasileiro cuja proposta consiste em desinventar objetos e distorcer o olhar. Nesse aspecto, assim como a estratégia do poeta, a exposição aproxima coisas distintas, de trajetórias fragmentadas e que retir...
Main Author: | |
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Format: | article |
Language: | por |
Published: |
2017
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Subjects: | |
Online Access: | http://hdl.handle.net/10437/8081 |
Country: | Portugal |
Oai: | oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/8081 |
Summary: | O artigo aproxima a exposição museológica da poética de Manoel de Barros (1916-2014), escritor brasileiro cuja proposta consiste em desinventar objetos e distorcer o olhar. Nesse aspecto, assim como a estratégia do poeta, a exposição aproxima coisas distintas, de trajetórias fragmentadas e que retiradas de sua função original são inseridas em um novo contexto, resultante de um gesto poético (sintaxe das coisas). Nosso intuito é investigar em que medida a alquimia poética promovida pelas exposições e a poética e a política dos museus promovida pela Sociomuseologia consistem em formas de instituir novas dramaturgias da memória. |
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