Summary: | Considerando a emergência do conceito de competência emocional nos sucessivos estudos e a natural e prévia educação emocional necessária para a adquirir, este estudo, assumiu como objetivo reconhecer a perceção dos enfermeiros portugueses acerca da pertinência da educação emocional e consequente competência emocional, como maisvalia no exercício prático da supervisão educativa clínica em enfermagem. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo e transversal, através da aplicação de um Questionário de auto preenchimento, produzido para este efeito, a uma amostra não aleatória de 127 enfermeiros, a exercer funções no Norte (87.4%), nas ilhas (8.7%), no Centro (3.1%) e Sul (1.6%), maioritariamente do sexo feminino (80.3%), no escalão etário entre 31 e 40 anos de idade, e com formação ao nível da Licenciatura (63%) e Mestrado (25.2%). A análise dos resultados revelou que a maioria dos enfermeiros respondentes (78.5%) considera essencial a formação em educação emocional, para alguém se tornar formador em contexto clínico. No que respeita à pertinência da educação emocional no exercício de supervisão formativa no contexto da clínica, é assumidamente considerado pela maioria (83.3%) dos enfermeiros, facto relevante que sugere a inclusão deste tema na formação do supervisor. A corroborar as respostas anteriores, a maioria respondente (80.9%) considera que a educação emocional é importante. Considera-se que os resultados são evidentes, concluindo para a emergente necessidade de formação em educação emocional em enfermagem, em geral, mas sobretudo e de forma determinante, para os supervisores educativos na clínica em enfermagem.
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