Cetaceans stranded in the Azores during 1992-1996

Registaram-se no arquipélago dos Açores de 1992 a 1996, 49 arrojamentos de 13 espécies de cetáceos. Os golfinhos-comuns (Delphinus delphis) constituíram a espécie que mais frequentemente arrojou. O arrojamento de um rorqual-comum (Balaenoptera physalus) foi registado pela primeira vez nesta região d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gonçalves, João M. (author)
Other Authors: Barreiros, João P. (author), Azevedo, José M. N. (author), Norberto, Rita (author)
Format: article
Language:eng
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.3/1492
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.uac.pt:10400.3/1492
Description
Summary:Registaram-se no arquipélago dos Açores de 1992 a 1996, 49 arrojamentos de 13 espécies de cetáceos. Os golfinhos-comuns (Delphinus delphis) constituíram a espécie que mais frequentemente arrojou. O arrojamento de um rorqual-comum (Balaenoptera physalus) foi registado pela primeira vez nesta região do Atlântico. O invulgar arrojamento de um cachalote anão (Kogia simus), que foi reconduzido aparentemente com sucesso para o mar, representa a ocorrência de uma nova espécie para os Açores, aumentando o número de espécies de cetáceos na região para 24. A maioria dos arrojamentos (32 dos 38 animais) em 1996 foi registado no período de 7 de Fevereiro a 12 de Abril. A maioria destes arrojamentos foi devida a D. delphis, sobretudo nas ilhas de S. Miguel e Terceira. O cálculo de um índice de arrojamentos (no de arrojamentos anuais por 100 km de linha de costa) permitiu comparar os arrojamentos verificados nos Açores com os calculados para outras áreas próximas existentes na literatura e mostrou que, os índices calculados para os Açores, estão dentro dos limites calculados para essas áreas. Discutem-se vários factores que podem ter contribuído para os arrojamentos observados. Os resultados das análises efectuadas (necrópsias e análises químicas: PSP, DSP, PCB's, DDT, zinco. cádmio, chumbo e mercúrio) estão abaixo ou dentro dos limites normais. É assim razoável acreditar que a mortalidade natural tenha sido a causa principal dos arrojamentos.