O homem que falou bem de Deus: Job na tradição patrística

O Livro de Job foi abundantemente usado e comentado pelos Padres da Igreja, sob diversas formas e com diferentes objetivos. Quando os primeiros comentadores retomaram o topos Job, já este gozava de uma longa tradição interpretativa que, desde a versão dos LXX até ao Testamentum Job, prepara o terren...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lamelas, Isidro Pereira (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/25603
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/25603
Descrição
Resumo:O Livro de Job foi abundantemente usado e comentado pelos Padres da Igreja, sob diversas formas e com diferentes objetivos. Quando os primeiros comentadores retomaram o topos Job, já este gozava de uma longa tradição interpretativa que, desde a versão dos LXX até ao Testamentum Job, prepara o terreno para a rica e “livre” interpretação patrística. Esta foi conciliando as duas grandes representações de Job: de um lado, o Job extrabíblico e da lenda; do outro, o patriarca bíblico. A densidade simbólica e paradigmática deste personagem acabou por pesar drasticamente na hermenêutica do próprio texto. Tudo isto, num esforço continuado de “atualizar” a figura de Job a cada tempo e circunstâncias. É o que procuramos mostrar nestas breves notas sobre a receção de Job na tradição patrística.