Matérias relevantes de auditoria: entidades de interesse público em Portugal

O objetivo deste estudo passa por o compreender o comportamento das matérias relevantes de auditoria (MRA) divulgadas pelos auditores ao nível dos seus relatórios de auditoria para a realidade das Entidades de Interesse Publico (EIP’s) portuguesas, verificando se existem MRA mais propensas a serem r...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fonseca, João Miguel Ribeiro (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/23900
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23900
Description
Summary:O objetivo deste estudo passa por o compreender o comportamento das matérias relevantes de auditoria (MRA) divulgadas pelos auditores ao nível dos seus relatórios de auditoria para a realidade das Entidades de Interesse Publico (EIP’s) portuguesas, verificando se existem MRA mais propensas a serem reportadas, ou se existe convergência setorial ao nível das mesmas. O estudo procura também responder se existem de fatores (setor; dimensão do auditor, dimensão da entidade; dimensão da divida comercial; e rentabilidade da entidade) que afetem positivamente o número de MRA reportadas. Visto as MRA, serem uma temática relativamente recente (2016), este estudo visa contribuir com informação relevante para as firmas de auditoria e para os reguladores do setor acerca da aplicabilidade da temática em causa, e da existência de fatores com influência na mesma. A amostra corresponde a 433 EIP’s portuguesas. Os resultados mostram que existem MRA mais propensas a serem reportadas. Contudo, não foi identificada convergência setorial ao nível das mesmas. Por outro lado, foram identificados setores onde a média do número de MRA reportadas é maior. Ao nível da dimensão do auditor não se verificou que a mesma tenha influência sobre o número das MRA, ao contrário da dimensão da entidade (medida pelo total do ativo) e da dívida comercial, onde se verifica que quanto maior a média destes fatores, maior o número de MRA reportadas. Finalmente, ao nível da rentabilidade das entidades verificou-se uma tendência inversa. Quanto maior a rentabilidade, menor o número de MRA.