Resumo: | No presente trabalho, foram caracterizados diversos tipos de argamassas-cola para aderência de superfícies difíceis. Esta caracterização foi realizada em argamassas em pó, no estado fresco e após endurecimento, de modo a determinar a mais adequada para os objetivos propostos. Posteriormente, foi caracterizada a lâmina cerâmica, com e sem rede no tardoz. Esta caracterização foi realizada tendo em atenção a absorção de água, porosidade aberta, permeabilidade ao vapor de água, perda de massa por calcinação a 500º e 900ºC e avaliação da aderência utilizando a seleção de argamassas realizada anteriormente. Face às diferenças de resultados obtidos nos testes de aderência da lâmina, com e sem rede no tardoz, optou-se pela reconstrução do tardoz da lâmina cerâmica. Esta reconstrução foi realizada variando o tipo de rede, o tipo de cola de fixação e o tipo de agregados colados de modo a melhorar a aderência, sendo posteriormente estudada a aderência com estas novas superfícies. Não tendo sido atingidos os resultados expectáveis, decidiu-se avaliar o processo de secagem e o efeito do pente utilizado na aplicação da argamassa, uma vez que este último influencia na quantidade de argamassa envolvida no processo. Foi ainda avaliada a compatibilidade de cimentos-cola de presa rápida com a lâmina cerâmica. Com o objetivo de avaliar efeitos do processo de hidratação na compatibilidade de materiais e interfaces. Concluídos os primeiros ensaios laboratoriais, foram realizados ensaios ‘in situ’ com lâmina cerâmica de dimensões de 1,0x1,0m e 0,4x0,4m, variando o suporte entre betonilha e lamina cerâmica. Para concluir, realizaram-se ensaios laboratoriais para avaliar a influência da aplicação de primários de aderência, no processo de colagem de lâmina cerâmica.
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