Edificação da capacidade UAS nas FFAA Portuguesas

As Forças Armadas Portuguesas (FFAA) estão a dar os primeiros passos no emprego operacional dos Unmanned Aircraft Systems (UAS) no cumprimento das suas missões. A procura de multiplicadores como por exemplo, a sofisticação dos sistemas de armas, a grande mobilidade, flexibilidade, persistência e int...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pinto, António José Teixeira da Costa (author)
Formato: other
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/38200
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/38200
Descrição
Resumo:As Forças Armadas Portuguesas (FFAA) estão a dar os primeiros passos no emprego operacional dos Unmanned Aircraft Systems (UAS) no cumprimento das suas missões. A procura de multiplicadores como por exemplo, a sofisticação dos sistemas de armas, a grande mobilidade, flexibilidade, persistência e interoperabilidade, características dos UAS, são fundamentais para fazer face à imprevisibilidade das ameaças transnacionais, assegurando o apoio à segurança interna na prevenção e no combate às novas ameaças. A busca por uma maior polivalência com a valorização do princípio do duplo uso, com a possibilidade de atuar na defesa militar e em operações de paz e humanitárias, bem como nas missões de interesse público e cooperação civil-militar, são hoje, requisitos de operação onde estes sistemas se enquadram. Assim, definiu-se como objeto de estudo da presente investigação, a edificação da capacidade de UAS nas FFAA, tendo por base uma metodologia de emprego de raciocínio indutivo, assente numa investigação qualitativa. O estudo de caso foi desenvolvido com base na consulta documental, legislação e em entrevistas a militares dos três Ramos, do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Autoridade Aeronáutica Nacional e adidos militares dos três países selecionados, que permitiram verificar: i) a atual capacidade das FFAA no uso de UAS; ii) a atual capacidade UAS em três países do North Atlantic Treaty Organization; iii) a identificação das possíveis opções que permitam edificar a médio prazo a capacidade UAS nas Forças Armadas Portuguesas, assegurando a necessária interoperabilidade entre sistemas e as sinergias na operação.