Espaços verdes urbanos e bem-estar social. Como pode a biofilia contribuir para o planeamento e manutenção de infraestruturas ecológicas na cidade? O caso do Porto

Frequentar ou contemplar um espaço verde promove a saúde física e mental, aumenta a cooperação e motiva os comportamentos a favor do ambiente [2]. A existência de espaços verdes nas cidades tem efeitos positivos sobre a biodiversidade, consistindo num sumidouro de CO2 e ajudando a regular a temperat...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lencastre, Marina Prieto Afonso (author)
Other Authors: Farinha-Marques, Paulo (author), Vidal, Diogo Guedes (author), Estrada, Rui (author)
Format: article
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10284/10960
Country:Portugal
Oai:oai:bdigital.ufp.pt:10284/10960
Description
Summary:Frequentar ou contemplar um espaço verde promove a saúde física e mental, aumenta a cooperação e motiva os comportamentos a favor do ambiente [2]. A existência de espaços verdes nas cidades tem efeitos positivos sobre a biodiversidade, consistindo num sumidouro de CO2 e ajudando a regular a temperatura urbana, que tende a aumentar nas épocas estivais e com o aquecimento global. Algumas das questões essenciais para o planeamento urbano consistem não só em dotar as cidades de espaços verdes, mas também de os inserir em roteiros ecológicos fomentando a biodiversidade, proporcionando uma utilização sustentável de vizinhança, favorecendo a sua manutenção cidadã e desenvolvendo um sentido de pertença através das narrativas históricas e também de quem os frequenta. Para Thomson e Newman [3], existe uma tensão entre uma conceção de cidade sustentável, focada na resolução intensiva dos problemas, e uma conceção ecológica, mais centrada nos processos e na renovação naturais. Esta tensão pode ser resolvida se o conceito de urbanismo biofílico for adotado, reconciliando a ideia de gestão compacta de recursos naturais com a ideia mais ampla de gestão ecológica desses mesmos recursos.