Diabetes mellitus: gest?o de uma doen?a cr?nica num agrupamento de centros de sa?de da Regi?o Norte

Durante a ?ltima d?cada, muitos pa?ses tem vindo a reorientar os seus sistemas de sa?de no sentido a incluir, progressivamente, a gest?o integrada das doen?as cr?nicas, onde a Diabetes Mellitus (DM) tamb?m est? inserida. O modelo de gest?o de doen?a cr?nica (MGDC) tem, frequentemente, constitu?do o...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Leal, Filipe Daniel Fortuna (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/20.500.11960/1231
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1231
Descrição
Resumo:Durante a ?ltima d?cada, muitos pa?ses tem vindo a reorientar os seus sistemas de sa?de no sentido a incluir, progressivamente, a gest?o integrada das doen?as cr?nicas, onde a Diabetes Mellitus (DM) tamb?m est? inserida. O modelo de gest?o de doen?a cr?nica (MGDC) tem, frequentemente, constitu?do o referencial te?rico de suporte ? a??o nesse sentido, sendo o Assessment of Chronic Illness Care (ACIC) o instrumento mais usado na mensura??o do seu n?vel de concretiza??o. Assim, o presente estudo pretendeu: proceder ? tradu??o e valida??o do ACIC 3.5; caraterizar as diferen?as entre as unidades de cuidados de sa?de personalizados (UCSP) e as unidades de sa?de familiar (USF) relativamente ? gest?o dos cuidados prestados aos doentes diab?ticos; comparar os custos diretos (tratamento em ambulat?rio) entre as duas tipologias de unidades de sa?de e estudar a rela??o entre os ganhos em sa?de inerentes aos valores de hemoglobina glicosilada (HbA1c) e as tipologias das unidades de sa?de. Este ? um estudo transversal e de natureza explorat?rio descritivo-comparativo. O ACIC foi aplicado 175 m?dicos e enfermeiros de um ACES da Regi?o Norte. Para a determina??o dos custos e os valores da HbA1c foi consultado o Sistema de Informa??o da ARS e envolveu registos de 17985 doentes com DM que frequentaram a consulta no per?odo 01/01/2012 a 31/12/2012. Definiu-se o n?vel de signific?ncia de 5%. Em termos de resultados, constata-se que o ACIC vers?o 3.5 obteve um alfa de Cronbach de 0,958, indicando uma elevada fiabilidade e um coeficiente de Kaiser-Meyer-Olkin de 0.918, demonstrando que os nossos dados apresentam uma excelente adequabilidade ? an?lise fatorial. N?o se registaram diferen?as estat?sticas significativas entre os scores m?dios do ACIC alcan?ados nas USF e nas UCSP, ou seja, ambas as tipologias de Unidades garantem apenas um apoio b?sico ?s pessoas com DM. No que diz respeito aos custos diretos dos tratamentos em ambulat?rio, registaram-se diferen?as significativas apresentando as UCSP um custo superior ?s USF. Tamb?m nos resultados da HbA1c ?8%, registaram-se diferen?as significativas entre as duas tipologias em an?lise. Em s?ntese, as USF evidenciam, no presente estudo, melhores resultados em termos de custos e ganhos em sa?de inerentes a pessoas diab?ticas, apresentando uma menor percentagem de pessoas com diabetes com a HbA1c ?8%. Em termos de modelo de gest?o de doen?a cr?nica aplicados ? pessoa diab?tica e fam?lia, as duas tipologias de unidades situam-se ao mesmo n?vel, deixando antever um longo percurso a fazer, neste dom?nio.