Açorianidade e a obra de Domingos Rebêlo

No ano em que Vitorino Nemésio criou o termo açorianidade (1932), o pintor Domingos Rebêlo, com 20 anos de atividade e regressando dos seus estudos em Paris, prosseguia com a sua intensa obra, traduzindo a mundividência açoriana através da tela. Inicialmente uma referência pessoal nemesiana, o termo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Simas, Rosa Neves (author)
Other Authors: Caldeira, Suzana Nunes (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.3/4604
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.uac.pt:10400.3/4604
Description
Summary:No ano em que Vitorino Nemésio criou o termo açorianidade (1932), o pintor Domingos Rebêlo, com 20 anos de atividade e regressando dos seus estudos em Paris, prosseguia com a sua intensa obra, traduzindo a mundividência açoriana através da tela. Inicialmente uma referência pessoal nemesiana, o termo açorianidade, no trabalho de estudiosos como António Machado Pires, veio a assumir um significado mais amplo, correspondendo hoje a uma noção de identidade coletiva. No presente trabalho interpreta-se a obra de Domingos Rebêlo à luz desse conceito característico da cultura açoriana, conjugando as noções de identidade provindas da análise discursiva, dos estudos culturais, e da escrita de Machado Pires sobre a açorianidade.