Summary: | A família é o primeiro alicerce de uma criança, imprescindível para seu crescimento e desenvolvimento adequados. Em diversos contextos a criança passa por momentos de estresse, como na doença e na hospitalização. Essa última pode levar à instabilidade emocional e trauma. Logo, neste processo, é normal a criança sentir medo e outros sentimentos desagradáveis, devido à falta de maturidade para assimilar seu estado de saúde e por estar em um ambiente desconhecido e afastado de seus familiares. É imprescindível que a equipe multidisciplinar desenvolva um cuidado baseado no compartilhamento efetivo de informações, no acesso irrestrito ao filho, na participação efetiva dos pais na tomada de decisões e no respeito mútuo. Objetivo: Compreender a percepção do enfermeiro acerca da atuação dos pais ou responsáveis da criança internada em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, por meio de entrevistas online guiadas por roteiro semiestruturado. Foi utilizada a estratégia bola de neve, a amostragem por saturação teórica e os depoimentos foram analisados pelo referencial de Bardin. Resultados: Participaram 13 profissionais enfermeiros. As categorias temáticas elaboradas foram: Atuação dos pais ou responsáveis no apoio emocional e melhora clínica; Execução e restrição do cuidado realizado pelos pais ou responsáveis. Conclusão: O enfermeiro entende como positiva a permanência e a realização de cuidados pelos pais ou responsáveis dentro da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, pois auxilia na melhora clínica e no apoio psicológico, além de reaproximar a família do cuidado do filho.
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