They wanna be starting something: Do fascínio nacional pelo universo start-up

O universo start-up tem vindo a ser apresentado, em termos públicos e políticos, como um novo fenómeno socioeconómico, uma possível nova via para o desenvolvimento económico português, uma oportunidade de “Portugal vir a ser um outro país” [1]. Diferentes fatores têm vindo a contribuir para que o pa...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Coelho, J. V. (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/25336
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/25336
Descrição
Resumo:O universo start-up tem vindo a ser apresentado, em termos públicos e políticos, como um novo fenómeno socioeconómico, uma possível nova via para o desenvolvimento económico português, uma oportunidade de “Portugal vir a ser um outro país” [1]. Diferentes fatores têm vindo a contribuir para que o país, em proporção com a dimensão da sua economia e valor do PIB nacional, se afirme como uma referência no contexto europeu de start-ups [2], um modelo a seguir, uma nação start-up. O (baixo) custo de vida, a qualidade de vida, os (baixos) custos do trabalho, a qualificação dos trabalhadores (em particular, no domínio das engenharias e das tecnologias de comunicação e informação), a abertura intercultural, a segurança, a estabilidade institucional, são fatores tipicamente valorizados (e celebrados), ao nível das práticas discursivas institucionais, como facilitadores da angariação de investimento estrangeiro e da localização de organizações start-up e de profissionais globais em território nacional [3].