Projeto "Promoção da Qualidade das Relações Interpessoais, da Saúde e do Bem-estar de Profissionais da Saúde": Apresentação de resultados — Hospital A.

O presente estudo assenta num modelo teórico que defende a importância do empowerment no trabalho que influencia as áreas cruciais para o desenvolvimento do burnout ou do engagement no trabalho, com consequências no compromisso organizacional, na saúde dos trabalhadores e na sua retenção. Uma amostr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro, Luisa (author)
Other Authors: Nitzsche, Martina (author), Jesus, Saúl (author), Gonçalves, Elsa (author), Magalhães, José (author), Laneiro, Tito (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11144/3127
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/3127
Description
Summary:O presente estudo assenta num modelo teórico que defende a importância do empowerment no trabalho que influencia as áreas cruciais para o desenvolvimento do burnout ou do engagement no trabalho, com consequências no compromisso organizacional, na saúde dos trabalhadores e na sua retenção. Uma amostra de 315 profissionais de saúde (enfermeiros, médicos, assistentes operacionais e técnicos) de um hospital da Grande Lisboa revelou que existem diferenças estatisticamente significativas entre os diversos grupos profissionais. Os enfermeiros e os assistentes operacionais são os grupos que reportam maior incivilidade de clientes, sendo os médicos o grupo onde tal menos acontece. Os enfermeiros são também quem reporta maior frequência de burnout severo, e menores valores de engagement e de saúde mental. Em conjunto com os assistentes operacionais, indiciam menores níveis de saúde física. Os resultados alertam-nos para a necessidade de intervenção na promoção da saúde dos profissionais de saúde, especialmente nos Enfermeiros.