A influência da educação psicomotora no desempenho escolar de uma turma com alunos com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais

As Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) são difíceis de definir e de delimitar uma vez que falamos de uma população muito heterogénea. No entanto sabemos que esta problemática acarreta limitações no domínio conceptual. Este domínio está ligado a capacidades numéricas, verbais, espacia...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silvestre, Inês Isabel Isqueiro (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/20.500.12207/4595
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipbeja.pt:20.500.12207/4595
Descrição
Resumo:As Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) são difíceis de definir e de delimitar uma vez que falamos de uma população muito heterogénea. No entanto sabemos que esta problemática acarreta limitações no domínio conceptual. Este domínio está ligado a capacidades numéricas, verbais, espaciais, entre outras; ou seja a capacidades que são maioritariamente trabalhadas pela escola. Por outro lado temos autores que nos dizem que a acção psicomotora é a percursora do pensamento e do desenvolvimento cognitivo e que as actividades sensório-motoras são essenciais para o desenvolvimento de conceitos espaciais e linguísticos. São também vários os autores que referem que a Educação Psicomotora (EP) é a base fundamental para a aprendizagem da criança. Assim sendo, o objectivo principal deste trabalho é conhecer a influência que a Educação Psicomotora tem no desempenho escolar de alunos com DID. No entanto, decidimos não nos ficar por aí e estudar também a influência desta prática nos restantes alunos da turma, sem diagnóstico. A investigação realizada foi do tipo Investigação-Acção, com um design quasi-experimental de pré-teste e pós-teste com grupo de controlo não equivalente. O estudo foi realizado no Centro Escolar de São João Batista, em Beja, e teve a colaboração de duas turmas do 2º ano do 1º Ciclo. A ambas as turmas foi aplicada a Bateria Psicomotora (BPM) de Vítor da Fonseca, num momento inicial, seguida da intervenção com apenas uma das turmas (o grupo xperimental) sendo que se voltou depois a repetir o mesmo teste findo o período de intervenção. Foram também realizadas entrevistas com as professoras titulares das turmas de modo a podermos ter informação sobre outros critérios que não fazem parte da Bateria, como por exemplo o comportamento em sala de aula e as relações interpessoais. Os resultados obtidos na Bateria Psicomotora foram sujeitos a uma análise quantitativa com recurso ao programa SPSS e as entrevistas foram alvo de uma análise de conteúdo. Terminado o estudo verificámos uma ligeira melhoria nos resultados obtidos pelos alunos do grupo de intervenção e os resultados dos alunos do grupo de controlo mantiveram-se semelhantes na avaliação inicial e final.