Summary: | Partindo da ausência de imagens documentais relativas a uma casa outrora habitada pelos meus familiares, propõe-se uma reflexão em torno dos processos dialógicos da memória, recorrendo ao desenho como trabalho da memória, como meio de documentar e aceder a espaços problemáticos da representação. Conjugando métodos etno e autoetnográficos de investigação - entrevistas e conversas informais, diálogos desenhados, desenho de reportagem e montagem narrativa - pensam-se as possibilidades do desenho como meio de interpretar e revisitar memórias individuais e colectivas, em contextos de escassez de imagens documentais. Como podemos compreender os processos individuais e sociais da construção da memória, através da análise aos seus lapsos e distorções?
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