Resumo: | Os cuidados de saúde revelam a necessidade de se ser competente na área que diz respeito aos conceitos do que, atualmente, se considera CE dentro da atividade profissional. Verifica-se a importância de conhecer a componente emocional daqueles que prestam cuidados diretos aos utentes (Vilela, 2006; Agostinho e Arruda, 2010), nomeadamente de como os Fisioterapeutas das Unidades de Internamento da RNCCI vivenciam emoções, reconhecendo de que forma consideram que a sua CE se correlaciona com as cinco capacidades que a integram – Autoconsciência, Gestão de Emoções, Automotivação, Empatia e Gestão de Emoções em Grupos. Para o efeito, foi desenvolvido um estudo transversal, quantitativo, analítico e exploratório, com recurso a amostra de 58 Fisioterapeutas da RNCCI, 49 do género feminino e 9 do género masculino e com idades compreendidas maioritariamente dos 21 aos 30 anos. Foi aplicada a Escala Veiga de Competência Emocional (EVCE), (Veiga Branco, 2004) para traçar o perfil de CE através das cinco capacidades do construto e foi determinado o coeficiente de correlação r de Pearson, permitindo conhecer a existência ou não de correlação entre as cinco capacidades, quer entre si, quer com a CE. Os resultados do tratamento dos dados com recurso ao SPSS 20.0 revelaram que todas as correlações entre as capacidades e a Competência Emocional são positivas e, extremamente, fortes. O estudo revelou que a CE dos Fisioterapeutas tem correlação mais forte com as capacidades de Empatia (r=,811), de Automotivação (r=,809) e de Autoconsciência (r=,804), seguida da Gestão de Emoções (r=,795) e da Gestão de Relacionamentos em Grupos (r=,734).
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