Summary: | Numa sociedade cada vez mais exigente e num mundo altamente competitivo, as Organizações Sem Fins Lucrativos exercem funções extremamente importantes, segundo suas missões, mas também são deveras relevantes em termos Económicos, devido ao número expressivo de empregados nestas organizações, e ao valioso trabalho de voluntariado que aí se realiza. Estas organizações do Terceiro Setor, não lucrativo, não podem estruturar-se e desenvolver-se apenas com base em boas vontades. Torna-se premente contribuir para uma atitude profissional, sublinhando o nexo de causalidade existente entre a capacidade das organizações e o seu respetivo impacto social. É necessário promover o desenvolvimento da capacidade da organização como um todo, assim como a disseminação de boas práticas de gestão de recursos humanos, pois é através do capital humano que as organizações atingem os seus objetivos. As pessoas são um recurso, porém diferente de qualquer outro (financeiro, material ou técnico). Os trabalhadores, enquanto criadores de valor, devem ser considerados como clientes internos numa lógica de satisfação com o seu trabalho e de fidelização à organização, sendo, portanto, responsabilidade desta última criar condições para satisfazer os colaboradores, a partir de um conjunto de políticas, práticas e instrumentos de gestão de pessoas – das quais este trabalho trata – para que se possa atingir os resultados pretendidos, com eficácia e eficiência, de maneira sustentável. Em Portugal, a literatura sobre gestão tem sido, em geral, omissa quanto ao setor não lucrativo (Azevedo et al, 2012). Com este estudo, procura-se colaborar para a investigação nesta matéria, sobretudo relativamente à maneira como são geridos os recursos humanos nas organizações do Terceiro Setor, e dar ferramentas de apoio à concretização dos seus objetivos, de forma a garantir através da liderança assertiva, que pessoas motivadas colaborem de modo coerente, para o desempenho organizacional de sucesso.
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