A diversificação da economia em Angola

O objetivo deste trabalho é a análise das condicionantes à diversificação da economia angolana, tendo como suporte os seus indicadores mais relevantes, bem como que medidas e políticas serão necessárias para reverter favoravelmente tal realidade. De acordo com os dados analisados, produzidos pelo Ba...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Morais, Otília de (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/19132
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19132
Descrição
Resumo:O objetivo deste trabalho é a análise das condicionantes à diversificação da economia angolana, tendo como suporte os seus indicadores mais relevantes, bem como que medidas e políticas serão necessárias para reverter favoravelmente tal realidade. De acordo com os dados analisados, produzidos pelo Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, podemos depreender que a economia angolana é bastante dependente de um único recurso (petróleo) que representa cerca de 96 % do total das exportações, revelando assim vulnerabilidade e fraca diversificação, tendo em conta a não aposta nos outros setores da economia, em particular a indústria, dando um forte indicador de Dutch Disease. A crise económica e financeira que teve início em 2014, com a queda do preço do petróleo no mercado internacional, comprometendo significativamente o crescimento e desenvolvimento económico, levando à necessidade de obtenção de novas fontes de receitas em moeda externa, bem como reduzir o volume de importações, assim sendo, a diversificação surge como solução para ultrapassar a crise e promoção do crescimento e desenvolvimento inclusivo para o país. Para tal, será necessário implementar um conjunto de medidas, de entre as quais reformas estruturais nos vários sectores da atividade económica e financeira, como estabelecer taxas de juro atrativas, maior facilidade na obtenção de crédito bancário, incentivos do estado à produção, criar um ambiente de negócios favorável à atração de investimento estrangeiro, transparência a nível de gestão de fundos públicos, maturidade das instituições públicas, capacitação do capital humano, inovação tecnológica, criação de infraestruturas e aposta no desenvolvimento do sector não – petrolífero.