Trabalho-família : uma questão de equilíbrio? : relações com o conflito, a facilitação e contributos para a satisfação e bem-estar psicológico

O modo como homens e mulheres conseguem encontrar equilíbrio entre os papéis profissionais e familiares tem sido considerado um desafio da sociedade contemporânea. A pertinência da interface trabalho – família conduziu, durante décadas, ao florescimento da literatura, em várias disciplinas científic...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pimenta, Susana Sofia de Avelar Germano (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/8265
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/8265
Descrição
Resumo:O modo como homens e mulheres conseguem encontrar equilíbrio entre os papéis profissionais e familiares tem sido considerado um desafio da sociedade contemporânea. A pertinência da interface trabalho – família conduziu, durante décadas, ao florescimento da literatura, em várias disciplinas científicas. Nesta dissertação pretende-se contribuir para o conhecimento das relações entre constructos – chave dessa interface: o conflito, a facilitação e o equilíbrio. Partindo da teoria do equilíbrio de papéis (Marks & MacDermid, 1996), conceptualiza-se o equilíbrio trabalho – família como o “cumprimento das expectativas que são negociadas e partilhadas entre o indivíduo e o seu (sua) parceiro(a) num determinado papel nos domínios do trabalho e da família” (Grzywacz & Carlson, 2007, p.458). Através de um estudo exploratório quantitativo, com uma amostra de diferentes profissionais de Lisboa (n=204), utilizou-se um questionário on-line para conhecer as relações entre os constructos – chave, com variáveis demográficas, com a percepção da empresa como suporte, a disponibilização de práticas “amigas da família” e os outcomes: bem-estar psicológico, satisfação com o trabalho, e com a família. Os resultados sugerem a distinção dos constructos e o equilíbrio trabalho – família enquanto preditor do bem – estar psicológico, mas não da satisfação com o trabalho e família. Encontraram-se maiores níveis de facilitação nos indivíduos casados e de conflito em indivíduos com filhos, especialmente em fases do ciclo familiar exigentes.