Summary: | A ZONA EURO enfrentou neste primeiro semestre de 2015 o seu maior desafio desde a queda do Muro de Berlim, com uma crescente incerteza quanto ao futuro da moeda única, a sua solidez e crença num projecto indivisível, sem brechas nem lacunas, onde facilmente os mercados apostariam na próxima economia a cair. Seis meses de longas negociações com o novo governo grego, liderado pelo Syriza, redundaram num terceiro resgate e a mesma receita dos últimos cinco anos: a exigência de verdadeiras reformas na economia grega, mais austeridade e a injecção de um novo empréstimo, desta vez de oitenta e seis mil milhões de euros, praticamente o mesmo que foi entregue à economia portuguesa em 2011.
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