Summary: | Vivemos tempos de aceleração do uso e exploração do digital em todos os setores de atividade humana. A pandemia e as suas circunstâncias serviram para ancorar o que de mais profundo, o digital proporciona: a disrupção das tradicionais noções de espaço e tempo. Mais recentemente, a guerra na Europa vem amplificar o potencial de transformação e a necessidade de considerar novos equilíbrios para substituição de uma ordem mundial que se encontrava desequilibrada e a necessitar de clarificação. O contexto atual é de transição, confrontando práticas antigas com as suas limitações e com a constatação de novas avenidas de aplicação. O terreno está aberto e será fértil a inúmeras inovações com capacidade de transformar práticas antigas. Neste contexto, de uma transformação digital bem mais profunda que a de ferramentas e de suporte, as novas práticas são ainda amplificadas pelas possibilidades de o digital ser amplificado por práticas associadas com a inteligência artificial e assim obtermos uma capacidade para lidar com a informação, com o seu processamento, armazenamento e comunicação, a escalas difíceis de perceber pelos padrões atuais. Neste cenário, são bastantes os desafios e as necessidades para manter o mundo centrado na atividade humana e nas pessoas, considerando o seu potencial impacto para pessoas e organizações.
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