Para cuidar da salvação das Almas nos dois lados do Atlântico: a confraria de S. Nicolau Tolentino e Almas de Braga (séculos XVII- XVIII)

Neste trabalho procuraremos analisar o desempenho das confrarias das Almas do Purgatório da cidade de Braga, dando a conhecer o seu papel enquanto cuidadoras das Almas que padeciam no fogo do Purgatório. A ação destas instituições cresceu com Trento, alcançando grande popularidade entre os crentes....

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Araújo, Maria Marta Lobo de (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/72063
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/72063
Descrição
Resumo:Neste trabalho procuraremos analisar o desempenho das confrarias das Almas do Purgatório da cidade de Braga, dando a conhecer o seu papel enquanto cuidadoras das Almas que padeciam no fogo do Purgatório. A ação destas instituições cresceu com Trento, alcançando grande popularidade entre os crentes. O medo do Purgatório, lugar de onde as Almas podiam ser remidas, levou todos os que podiam a inscrever-se nestas instituições para gozarem dos benefícios por elas patrocinados. Foi principalmente através da oração, da celebração de missas, mas também de ações de caridade, que os vivos intercederam em favor dos mortos. As 14 confrarias das Almas de Braga marcaram uma assinalável presença no mundo dos mortos, promovendo a celebração de muitas missas no sentido de resgatar as Almas de todos, pois, contrariamente às restantes, cuidavam da saúde de todas as Almas sofredoras. Assim, estudaremos os estatutos, os livros de atas e os livros de receita e despesa, conferindo particular atenção à confraria de S. Nicolau Tolentino e Almas da igreja do convento do Pópulo da cidade de Braga na ligação de um dos seus membros com o Brasil.