| Summary: | A presente dissertação tem como objectivo, fazer uma reflexão e consequente proposta de redução de situações de urgência e da qualidade de resposta perante uma catástrofe. Procura-se uma arquitectura de emergência que minimize – e progressivamente elimine - as consequências dos efeitos nefastos provocados por desastres, garantindo uma resposta que suporte e reconfigure as necessidades de sobrevivência e continuidades culturais das comunidades, promovendo bem-estar e segurança. Em primeiro lugar, é proposta uma reflexão sobre o relacionamento do Homem com a arquitectura e a catástrofe. Em segundo momento, a reflexão sobre a importância da cultura, do espaço público e do abrigo, no planeamento e estruturação de cidade, evidenciando a importância da qualidade propositiva na resposta urgente fundamentada numa arquitectura de emergência. No decorrer dos capítulos, diversas referências metodológicas vão surgindo, de modo a compreendermos e reflectirmos sobre exemplos reais de respostas operativas e territoriais, que focalizam a cultura, espaço público e abrigo, como principais factores de recuperação de uma catástrofe. Três obras de referência, são igualmente lidas concretamente, de modo a compreendermos as diversas fases de resposta, sublinhando a importância da arquitectura de emergência como principal factor para uma recuperação de um desastre natural ou social. Finalmente, relacionam-se, a pesquisa e reflexão efectuadas na presente dissertação, com o projecto desenvolvido em âmbito académico, compreendendo o valor e importância da arquitectura como resposta aos diversos tipos de catástrofes que atingem e afectam as populações, cidades, arquitecturas e territórios. (Carlos Francisco Costa Marques)
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