Summary: | Um modelo radical como o acolhido pelo Tratado de União Europeia (ponto que uma análise institucional das características do SEBC e das relações entre o futuro BCE e os bancos centrais nacionais reforça), sem que sejam previsíveis as suas futuras consequências, para não falar já das dificuldades absurdas que para alguns Estados membros advêm da sua acrítica submissão aos famosos critérios de convergência, nomeadamente em clima de recessão, não pode ser compreendido apenas por razões essencialmente económicas. Por detrás destas perfilam-se os dogmas da estratégia política funcionalista e, a prazo, um projecto de natureza federal. Não significa isto que a UEM se transforme, sem mais, em União Política. Mas sendo essa subliminarmente a meta, eis um bom tema para uma aberta e transparente discussão pública.
|