Homo numericus – O ovo de Colombo e o outro lado do biombo

A Escola Secundária Carlos Amarante (ESCA) em Braga, sede de um mega-agrupamento com 3500 alunos que engloba todos os níveis de ensino regular e recorrente, possui perto de dois mil alunos do ensino básico/ secundário e duas centenas de professores. Como em qualquer escola, tem alunos com vontade de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Batista, José (author)
Other Authors: Meleiro, Gina (author), Cerqueira, Gracinda (author), Peixoto, Dores (author), Baía, Isabel (author), Almeida Aguiar, Cristina (author), Forjaz, Maria Antónia (author), Almeida, M. J. (author), Marina Maciel (author), Nobre, A. (author)
Format: conferencePoster
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/53770
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/53770
Description
Summary:A Escola Secundária Carlos Amarante (ESCA) em Braga, sede de um mega-agrupamento com 3500 alunos que engloba todos os níveis de ensino regular e recorrente, possui perto de dois mil alunos do ensino básico/ secundário e duas centenas de professores. Como em qualquer escola, tem alunos com vontade de aprender e outros a quem estratégias que promovam a motivação e facilitem a aprendizagem farão toda a diferença. Homo numericus (Hn) é um projecto do grupo STOL já apresentado no SciCom 14 e consiste num conjunto de materiais manipuláveis associados a oito cartazes infográficos de cariz multidisciplinar, que abordam aspectos do corpo humano e da relação do Homem com o ambiente, utilizando os números como mote. Hn tem sido alvo de crescimento, desde a sua génese há menos de dois anos e, neste período, já esteve patente em diversas festivais de Ciência e instituições, entre bibliotecas públicas e escolas de diversos níveis de ensino, sendo sempre evidente a enorme curiosidade e o entusiasmo que desperta no público visitante (desde crianças a adultos). Foi com o objectivo de motivar os alunos que o grupo de professores de biologia e geologia e a biblioteca da ESCA requisitaram a exposição Hn durante 5 semanas (Out-Nov 2014) e a expuseram num local de fácil acesso, o corredor da biblioteca. Para optimizar a acção foram desenhadas estratégias de operacionalização e de avaliação dos resultados. No primeiro caso, para além da visita individual por qualquer elemento da comunidade escolar (ou extra-escola como ocorreu devido à divulgação na imprensa local), foi garantida a visita a pelo menos um terço dos alunos cobrindo todos os níveis de ensino, com o acompanhamento de um professor (da área de ciências ou outra), no âmbito de uma aula. As presenças por grupo ultrapassaram as 800 visitas suplantando o objectivo inicial. Quanto à estratégia de avaliação, foi composta por: (i) inquérito, após visita, aplicado aleatoriamente a uma turma de cada ano de escolaridade, correspondendo a cerca de 9% dos alunos de cursos diurnos e mais de 20% dos alunos com visita acompanhada, (ii) análise dos comentários depositados numa caixa deixada para o efeito no local da exposição, (iii) registo escrito da opinião dos professores visitantes e (iv) registo fotográfico e acompanhamento constante por parte das funcionárias da biblioteca. Nesta comunicação serão apresentados a análise crítica e os resultados da avaliação da acção.