Satisfação com a vida, autoestima e solidão no idoso. Um estudo em Vila Nova de Santo André (Ser e EnvelheSer)

O crescente envelhecimento da população veio, nas últimas décadas, fazer emergir a necessidade de investigações científicas que permitam contribuir para o aumento da qualidade de vida do idoso. Neste estudo analisamos a perceção de satisfação com a vida, a autoestima e a solidão em idosos institucio...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fragoso, Mónica Alexandra José (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/34533
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/34533
Descrição
Resumo:O crescente envelhecimento da população veio, nas últimas décadas, fazer emergir a necessidade de investigações científicas que permitam contribuir para o aumento da qualidade de vida do idoso. Neste estudo analisamos a perceção de satisfação com a vida, a autoestima e a solidão em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Para a recolha de dados foram aplicados questionário sociodemográfico, as escalas de satisfação com a vida (SWLS), da autoestima (RSES) e da solidão (UCLA). Participaram no estudo 92 idosos (institucionalizados e não institucionalizados), residentes em Vila Nova de Santo André, com uma média de idades situada em 75.78 anos (DP=7,10). Uma apreciação global dos resultados obtidos com as três escalas revelou que, a um decréscimo do sentimento de solidão tende a associar-se um aumento da autoestima e um aumento da satisfação do idoso com a vida. Verificámos igualmente que o incremento da satisfação do idoso com a vida se faz acompanhar por um aumento na sua autoestima. Quando comparados os grupos dos idosos institucionalizados com os não institucionalizados, verificámos que os primeiros tendem a sentir mais solidão. Por sua vez, os idosos não institucionalizados tendem a possuir níveis de autoestima e satisfação com a vida mais elevados. Os resultados do estudo apontam para a importância de uma intervenção junto dos idosos institucionalizados de forma a aumentar a sua satisfação com a vida, a sua autoestima e a minimizar o seu sentimento de solidão.