O estudante do ensino superior e a promoção da saúde: a importância do autoconceito e da satisfação com o suporte social

O estudante do Ensino Superior desenvolve diferentes aspetos identitários e de socialização profissional que podem ser vividos de forma mais ou menos intensa. É durante este período que se adquirem competências essenciais à entrada no mundo laboral. Na perspetiva holística da saúde, adotada sobretud...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pimentel, Maria Helena (author)
Other Authors: Monteiro, Carlos Manuel C. (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/9445
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/9445
Description
Summary:O estudante do Ensino Superior desenvolve diferentes aspetos identitários e de socialização profissional que podem ser vividos de forma mais ou menos intensa. É durante este período que se adquirem competências essenciais à entrada no mundo laboral. Na perspetiva holística da saúde, adotada sobretudo a partir de Alma-Ata, este processo requer adaptações gratificantes e bem sucedidas para a tomada de decisões, escolhas e uma visão do mundo e da realidade com repercussões e ramificações ao longo da vida, da saúde e do bem-estar. Objetivo: avaliar o autoconceito e a satisfação com o suporte social em estudantes do ensino superior e sua relação com variáveis biológicas, sociodemográficas e académicas. Estudo correlacional numa amostra estratificada proporcional por curso e por escola com aplicação de inquérito de caracterização das variáveis independentes, inventário do autoconceito (de Vaz Serra) e escala de satisfação com o suporte social (de Pais Ribeiro), que integra 272 alunos do sexo masculino (40,5%) e 400 alunos do sexo feminino (59,5%), totalizando 672. Em termos de resultados observaram-se para todos os fatores e totalidade das duas escalas valores médios superiores aos valores médios teóricos que traduzem, em termos médios, satisfação com o suporte social e um auto conceito moderado a elevado. Igualmente, as correlações obtidas entre os fatores que constituem as duas escalas revelam-se estatisticamente significativas a 1%, entre eles e o total e fraca entre fatores. Verificaram-se significâncias estatísticas entre as duas escalas e as variáveis académicas e sem significância com as variáveis biológicas e sociodemográficas. Conclui-se pela necessidade de trabalhar e reforçar comportamentos autoprotectores devido às permanentes e inevitáveis alterações, decorrentes desta etapa evolutiva.