Fitoterapia e depressão

A prevalência de transtornos psiquiátricos, como a depressão é muito comum atualmente e afeta muitas pessoas em todo o mundo. Dado que existem vários eventos adversos associados à utilização de fármacos de síntese, o número de utentes que recorrem à fitoterapia tem aumentado nos últimos anos. Inúmer...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Castro, Bárbara Portugal Teles de (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10284/5927
País:Portugal
Oai:oai:bdigital.ufp.pt:10284/5927
Descrição
Resumo:A prevalência de transtornos psiquiátricos, como a depressão é muito comum atualmente e afeta muitas pessoas em todo o mundo. Dado que existem vários eventos adversos associados à utilização de fármacos de síntese, o número de utentes que recorrem à fitoterapia tem aumentado nos últimos anos. Inúmeras fontes de literatura mostram uma variedade de mecanismos de atuação de plantas como Crocus sativus L., Eleutherococcus senticosus, Hypericum perforatum L., Griffonia simplicifolia e Rhodiola rosea que são utilizadas no tratamento de depressão, envolvendo recaptação de monoaminas, que afetam o neurorecetor ou que atuam como moduladores do eixo hipotálamo- hipófise- córtex- suprarrenal. Por ser um mercado em expansão, tem recebido muita atenção, mas cabe ao farmacêutico fornecer informação ao utente, sustentada em conhecimento científico que ainda é muito limitado pois muitos dos ensaios clínicos realizados têm valor limitado. Os ensaios clínicos efetuados e descritos ou envolvem um pequeno numero de pessoas, ou utilizam modelos não humanos, e acima de tudo utilizam produtos de composição e formulação pouco concreta, o que levanta questões de segurança na utilização de fitofármacos.