Desafios de autonomização com jovens (Ex) acolhidos

A Plataforma PAJE – Apoio a Jovens (Ex)acolhidos nasceu no âmbito de um projeto de investigação/ação que surge na sequência de um trabalho de campo de 15 anos e de um estudo académico que se materializou numa tese de doutoramento onde foram analisados os desafios da autonomização de jovens adultos e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gaspar, Maria Fernanda (author)
Other Authors: Gaspar, João Pedro (author), Elias, A. (author)
Format: article
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/4615
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/4615
Description
Summary:A Plataforma PAJE – Apoio a Jovens (Ex)acolhidos nasceu no âmbito de um projeto de investigação/ação que surge na sequência de um trabalho de campo de 15 anos e de um estudo académico que se materializou numa tese de doutoramento onde foram analisados os desafios da autonomização de jovens adultos ex-institucionalizados. Esta Associação tem como público-alvo adolescentes e jovens adultos e um dos pilares científicos pelo qual se rege é o modelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner. Vê os jovens numa perspetiva holística englobando todos os contextos onde estão ou tenham estado inseridos, desafiando a sociedade a ser colaborante e a saber acolher. Numa perspetiva ecológica e desenvolvimentista, tendo em conta as especificidades de cada adolescente e numa abordagem multidisciplinar a PAJE atua em três eixos: Apoio e intervenção a ex-acolhidos em situações de desespero, situações pontuais e situações de continuidade; Formação e colaboração em Casas de Acolhimento a jovens ainda acolhidos e a profissionais; Investigação científica multidisciplinar, visando divulgar e ser voz ativa nas políticas públicas desta área. Avaliando o problema a jusante, a Plataforma PAJE pretende preveni-lo, desenvolvendo o seu trabalho nas Instituições de acolhimento, através de ações de formação a jovens ainda acolhidos e aos seus cuidadores. As dezenas de jovens que nos solicitam apoio, alguns com comprometimento cognitivo e/ou redes sociais frágeis, levam a que o quotidiano da Plataforma PAJE passe igualmente por minimizar o desamparo em que se encontram estas vítimas prematuras da própria família e/ou da sociedade. Também por isso, a Plataforma PAJE aplica um modelo de educação não formal, direcionado para a autonomização, respeitando a individualidade, tendo sempre por base a história de vida de cada um, apoiando, orientando, e formando jovens e adultos, promovendo uma emancipação bemsucedida, transições favoráveis e a inclusão social.