Summary: | No contexto da União Europeia, o campo social é marcado pela concepção e legitimação política e institucional da cooperação transfronteiriça, enquadrada por processos de actuação e negociação entre entidades públicas e/ou privadas, a nível nacional, regional, local e transnacional. Neste sentido, apela-se à descentralização, realçando-se os papéis dos diferentes actores, a multiplicidade de espaços de participação estruturados num conjunto de relações sociais, assentes em interesses partilhados por colectivos, que podem constituir um tecido social associativo. É neste âmbito que surgem as redes de participação, que ao interferir nas estratégias, poderão ser capazes de funcionar como instrumento de desenvolvimento. A opção pela presente temática resulta duma síntese reflexiva dos aspectos teórico metodológicos duma investigação em curso, que aborda a cooperação territorial transfronteiriça, questionando a problemática da cooperação como um requisito indispensável à ordem social e coesão territorial, enquanto processo de actuação e negociação entre entidades públicas, privadas e do terceiro sector que interferem com as estratégias conjuntas de desenvolvimento local, regional e transfronteiriço.
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