Fungos e ambiente hospitalar: preocupações relevantes e riscos para o doente

O número de infeções fúngicas nosocomiais tem vindo a aumentar drasticamente sendo causa, cada vez mais comum, de elevada morbilidade e mortalidade em doentes hospitalizados. O grau de contaminação fúngica ambiental é considerado um fator de extrema importância na incidência e epidemiologia destas i...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sabino, Raquel (author)
Other Authors: Francisco, M. (author), Viegas, C. (author), Martins, C. (author), Verissimo, Cristina (author)
Format: article
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.18/5100
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.insa.pt:10400.18/5100
Description
Summary:O número de infeções fúngicas nosocomiais tem vindo a aumentar drasticamente sendo causa, cada vez mais comum, de elevada morbilidade e mortalidade em doentes hospitalizados. O grau de contaminação fúngica ambiental é considerado um fator de extrema importância na incidência e epidemiologia destas infeções. Em contexto hospitalar, a infeção fúngica poderá ocorrer por contacto direto ou indireto com superfícies ou objetos contaminados, através das mãos de profissionais de saúde e por ingestão ou inalação de partículas ou bioaerossóis contaminados. As espécies de Aspergillus e Candida são responsáveis pela maioria das infeções fúngicas em pacientes imunocomprometidos e são frequentemente isolados em ambiente hospitalar. Descrevem-se neste trabalho dois case-study em Hospitais da região de Lisboa onde para além da caracterização do ambiente hospitalar quanto às espécies fúngicas predominantes, foram efetuadas pesquisas dirigidas aos géneros Aspergillus e Candida. Verificou-se que o controlo das infeções nosocomiais requer um conhecimento aprofundado da espécie/estirpe infetante, bem como do seu padrão de suscetibilidade aos antifúngicos, determinando assim o risco de infeção tanto para doentes como para os profissionais de saúde.