O espaço público revitalizado : centralidade, sociabilização e pertença, Santa Clara, Porto

O centro histórico da cidade do Porto, mais concretamente o quarteirão de Santa Clara, foi o ponto de partida desta investigação, e sobre a qual através da análise dos vários elementos recolhidos, investigados e experienciados, foi possível estabelecer um diagnóstico sobre o potencial estratégico fa...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ferreira, Miguel Ângelo Fonseca (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3303
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3303
Descrição
Resumo:O centro histórico da cidade do Porto, mais concretamente o quarteirão de Santa Clara, foi o ponto de partida desta investigação, e sobre a qual através da análise dos vários elementos recolhidos, investigados e experienciados, foi possível estabelecer um diagnóstico sobre o potencial estratégico face á sua localização, bem como às carências que o lugar apresenta. No processo de revitalização e requalificação do centro histórico, tomou-se consciência do papel fundamental que representa o seu espaço público para com a sua envolvente, enquanto elemento participativo e inclusivo de uma estratégia centralizadora e potenciadora da sociabilização e reabitação. Considerando a heterogeneidade social contemporânea, a adequação ao seu contexto, aliada às alterações introduzidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação e o seu modus operandi urbano e cultural, julga-se importante a promoção da interação pessoal sustentada numa atitude comunitária, assim reintroduzimos o espaço público como local de encontro e troca de experiencias sociais, culturais, fomentando o sentido de pertença dos residentes. Assim e assente em considerações respeitantes às dinâmicas sociais e culturais contemporâneas, salienta-se como resultado de maior relevância, a adoção de um posicionamento que se fundamenta na preservação da identidade histórica e cultural, que revitaliza o património material e imaterial do lugar, sem que para isso fossem descorados os aspetos socio funcionais que hoje são uma exigência, com a finalidade de fomentar a reabitação do centro histórico, sendo este fator determinante e que sem ele não é possível assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo.