Utilização de proteínas morfogénicas do osso em cirurgia ortopédica de pequenos animais

As Proteínas Morfogénicas do Osso (BMPs) são um grupo de citoquinas da vasta família do fator de crescimento transformador-beta (TGF-β). Estas possuem actividade em vários tecidos e desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, organogénese, homeostasia e regeneração tecidual. Dent...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mergulhão, Pedro Costa (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10437/5326
País:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/5326
Descrição
Resumo:As Proteínas Morfogénicas do Osso (BMPs) são um grupo de citoquinas da vasta família do fator de crescimento transformador-beta (TGF-β). Estas possuem actividade em vários tecidos e desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, organogénese, homeostasia e regeneração tecidual. Dentro das características que as tornam um dos factores de crescimento mais estudados para aplicação clínica está o seu forte potencial osteoindutor. As BMPs têm a capacidade de estimular a diferenciação de células mesenquimatosas indiferenciadas em osteoblastos e condroblastos, assim como de estimularem a diferenciação de células osteoprogenitoras em osteoblastos, tornando-as assim moléculas valiosas para estimular a cicatrização de fraturas e áreas onde a formação e/ou cicatrização óssea seja desejável. Esta dissertação apresenta uma revisão dos conceitos básicos das BMPs e as suas principais funções no organismo, dando especial enfâse ao seu papel na regeneração do tecido ósseo, aos seus mecanismos de acção e regulação e às suas potenciais aplicações clínicas. Nesta dissertação será também apresentada uma série de casos clínicos registados durante o período de estágio curricular no Hospital Veterinário Canis, em Girona, onde se utilizaram estes agentes para estimular a cicatrização óssea em diversas ocasiões. Os resultados obtidos foram positivos, uma vez que foi atingida união óssea em todos os casos clínicos. No entanto, a não existência de grupos de controlo enfraquece o valor científico dos resultados.