Reconhecimento de faces em diferentes graus de alexitimia

O reconhecimento de identidade tem vindo a demonstrar-se uma tarefa fundamental, não só ao nível das relações interpessoais, mas também no desempenho de determinadas profissões que exigem um rápido processamento cognitivo na identificação de duas faces como sendo a mesma ou faces diferentes, como é...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Monteiro, Sandra Cristina da Silva (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/10113
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10113
Description
Summary:O reconhecimento de identidade tem vindo a demonstrar-se uma tarefa fundamental, não só ao nível das relações interpessoais, mas também no desempenho de determinadas profissões que exigem um rápido processamento cognitivo na identificação de duas faces como sendo a mesma ou faces diferentes, como é o caso dos seguranças aeroportuários. Um estudo anterior encontrou, como resultados complementares, que indivíduos alexitimicos tendem a processar esta informação mais rapidamente que indivíduos não alexitimicos. Deste modo, a presente investigação propõe-se a estudar as diferenças na velocidade de processamento de reconhecimento de faces e emoções entre indivíduos alexitimicos e não alexitimicos. Para tal utilizamos a Toronto Alexithymia Scale (TAS) para avaliar os níveis de alexitimia da amostra e recorremos à Radboud Faces Database (RaFD), uma base de dados de fotografias de pessoas reais que correspondiam a determinadas características adequadas a esta investigação, para construir a experiência que permitiu a recolha dos dados. O principal objetivo consistiu em comparar as pontuações obtidas no TAS com a Taxa de Acerto e o Tempo de Resposta Médio da amostra. Desta feita, pretendemos verificar possíveis diferenças na velocidade do reconhecimento de faces e emoções entre sujeitos alexitimicos e não alexitimicos. Assim, relativamente aos resultados, é possível concluir que nenhum deles é estatisticamente significativo, o que sugere que não existem diferenças entre os grupos. Por fim, em relação à discussão, nenhuma das hipóteses colocadas se comprova após as análises efetuadas, o que os permitiu realizar algumas reflecções e sugestões que consideramos pertinentes.