Informação e Consentimento em Pediatria — A Experiência do Serviço de Pediatria do Hospital de Santa Maria

A relação médico-doente em Pediatria reveste-se de um carácter particular, já que as crianças, não dispondo de total autonomia, são representadas pelos seus pais impondo-se prioritariamente o princípio da beneficência. No entanto as crianças têm o direito de ser informadas de acordo com as suas capa...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ejarque Albuquerque, Margarida (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5130
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/5130
Descrição
Resumo:A relação médico-doente em Pediatria reveste-se de um carácter particular, já que as crianças, não dispondo de total autonomia, são representadas pelos seus pais impondo-se prioritariamente o princípio da beneficência. No entanto as crianças têm o direito de ser informadas de acordo com as suas capacidades e de igual modo as suas opiniões devem ser tidas em consideração. Da experiência do serviço de Pediatria do Hospital de Santa Maria salienta-se a universal preocupação com a informação da criança, adequada ao seu entendimento, sendo o prognóstico sempre referido numa perspectiva de esperança e desenvolvimento futuro. 45% das Unidades manifestam abertura às preferências das crianças. Só foi directamente requerido o consentimento do próprio jovem para intervenções estéticas e alguns protocolos de investigação a partir da adolescência. A maioria dos médicos desconhece as disposições legais àcerca do consentimento das crianças para ensaios clínicos.