Summary: | Este artigo apresenta o projeto desenvolvido numa Instituição Particular de Solidariedade Social com nove adultas – cinco educadoras e quatro auxiliares – e com um grupo de catorze crianças com idades compreendidas entre os 18 e os 27 meses e teve como objetivo caracterizar as narrativas que as adultas que trabalham em creche têm acerca das crianças pequenas e do trabalho socioeducativo que com elas se faz. Metodologicamente, optou-se por uma abordagem qualitativa, pelo método de estudo de caso e recorreu-se a quatro técnicas principais: observação, fotografias, grupos de discussão focalizada e consulta documental. Do ponto de vista ético e deontológico, foram respeitados os direitos de identidade e privacidade de todos os envolvidos, bem como do estabelecimento educativo. Dos resultados obtidos, destaca-se, por um lado, a valorização discursiva das adultas em relação às crianças e, por outro, a necessidade de promover uma maior reflexão e ação em torno da promoção dos direitos de participação das crianças no quotidiano.
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