Summary: | A caracterização de gerações pela sua relação com a tecnologia é tomada como pressuposto teórico por autores como Prensky e Tapscott que delimitam grupos etários com base nesta dicotomia, o que faz com que certas práticas, como o multitasking, sejam associadas às gerações mais jovens. O presente trabalho visa desenvolver uma análise exploratória da relação entre idade e as práticas de multitasking, aplicando outras variáveis e colocando em confronto visões de autores como Buckingham e Livingstone. A análise efetuada sugere a existência de um quadro mais complexo do que o inicialmente apresentado, baseado numa relação direta entre aqueles dois fatores. Assim, este estudo pretende contribuir para a discussão sobre as práticas de multitasking através da análise de novas variáveis, como a literacia e/ou o sexo, que podem ser importantes para o quadro explicativo daquelas. A presente dissertação pretende, assim, explorar esta relação, tentando questionar se existe uma diferença geracional no modo como as pessoas realizam atividades em regime de multitasking.
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