Omalizumab na urticária ao frio grave

Apresenta-se o caso de uma adolescente de 17 anos, com urticária ao frio desde os 10, com reações imediatas diárias e de gravidade variável após contato mínimo com desencadeantes frios, apesar de terapêutica com anti-histamínico H1 e H2 e antagonista dos recetores dos leucotrienos. A doença tinha gr...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Leite, Sara Dias (author)
Outros Autores: Martins, Cristiana (author), Carvalho, Marisa (author), Quaresma, Márcia (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.25754/pjp.2017.8484
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8484
Descrição
Resumo:Apresenta-se o caso de uma adolescente de 17 anos, com urticária ao frio desde os 10, com reações imediatas diárias e de gravidade variável após contato mínimo com desencadeantes frios, apesar de terapêutica com anti-histamínico H1 e H2 e antagonista dos recetores dos leucotrienos. A doença tinha grande impacto na qualidade de vida, tendo ocorrido dois eventos sistémicos ameaçadores de vida. Iniciou tratamento com omalizumab, verificando-se melhoria após a primeira administração, e após a quinta sem necessidade de outra terapêutica. Cumpriu oito doses mensais de 300 mg de omalizumab, sem efeitos adversos, ficando assintomática. A doente foi reavaliada aos quatro e 10 meses após suspensão do tratamento, apresentando apenas prurido ligeiro com a prática de exercício físico vigoroso, que melhora com uma toma de anti-histamínico H1.