Uma condição contraintuitiva: uma expatriação como experiência vivida

As práticas de expatriação vieram trazer novas condições de ação para indivíduos e organizações, para a gestão nas e das organizações. O presente artigo analisa as implicações desta prática de prestação de trabalho, com o suporte de 24 casos individuais de expatriação observados no contexto dos proc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Coelho, Joao Vasco (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.7458/SPP20209416057
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/16057
Description
Summary:As práticas de expatriação vieram trazer novas condições de ação para indivíduos e organizações, para a gestão nas e das organizações. O presente artigo analisa as implicações desta prática de prestação de trabalho, com o suporte de 24 casos individuais de expatriação observados no contexto dos processos de internacionalização de cinco empresas, com génese ou presença nacional. Regista-se que, enquanto experiência vivida, ser (um) expatriado, numa empresa, pode corresponder a uma situação de trabalho e de vida permeável à experiência de um sentido de contradição e de difluência, uma circunstância que se associa, desde logo, a atributos objetivos de qualificação de uma expatriação, em si mesmo, enquanto situação de prestação de trabalho. Seis atributos são descritos e discutidos a este respeito, enquanto operadores de diferenciação de uma experiência pessoal, um acontecimento distante do até então percebido como comum.